Reflexão Individual - Ana Teresa

No âmbito desta unidade curricular de Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação foi-nos solicitada pelos docentes uma reflexão individual sobre o nosso percurso enquanto discentes desta UC.

No início deste 1.º semestre do 3.º ano as minhas expectativas relativamente a esta UC não eram muito altas uma vez que pensei que fosse bastante semelhante a Expressões e Tecnologias (UC do 2.º ano). Deste modo, achava que os temas a trabalhar e a desenvolver fossem parecidos, mas enganei-me. Também não tinha a ideia de que haveriam aulas teóricas o que, inicialmente, me fez confusão. Aquando o começo das aulas apercebi-me de que nada era como tinha pensado, o que me surpreendeu pela positiva. Uma UC deste caráter é de facto bastante importante no plano de estudos deste curso. As aulas teóricas com o professor Tiago que nos fizeram pensar e refletir acerca das práticas atuais em sala de aula utilizando as novas tecnologias e as aulas da professora Maria do Rosário onde tivemos oportunidade de explorar e conhecer novas ferramentas que poderão ser adotadas e utilizadas na prática profissional.

Relativamente à minha formação pessoal, académica e profissional, esta unidade curricular veio contribuir de um modo bastante positivo na medida em que me proporcionou o acesso a ferramentas pedagógicas e didáticas disponíveis online, como por exemplo o Tux Paint e o Strip Generator. Estas aliadas ao ensino da Língua Portuguesa (e de outras disciplinas também) podem ser bastante benéficas para as crianças/alunos. É sabido que a geração de hoje em dia é assumidamente “tecnológica” por isso, cabe-nos enquanto futuras educadoras e professoras adotar novas estratégias e métodos de ensino diversificados de maneira a motivar as crianças/alunos.

Além da exploração de ferramentas e recursos online, esta UC também me permitiu desenvolver mais a capacidade de reflexão, o que é extremamente fundamental. O facto de nos terem sido solicitadas reflexões sobre temas como a integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem ou a segurança na Internet fez-nos de facto pensar de maneira diferente sobre estes assuntos como nunca se tinha pensado.

A atividade mais prazerosa e significativa para mim enquanto discente foi claramente a última, a construção de um filme no Photo Story que implicou a criação da história, dos cenários e a gravação das falas. Este programa é de fácil utilização não só por parte de nós, adultos, mas também das crianças. A minha sobrinha que foi a narradora da história do nosso filme compreendeu rapidamente como funcionava o programa. Por outro lado, para nós enquanto discentes talvez pudéssemos adotar outro programa para o mesmo propósito que nos permitisse ter um leque de opções mais alargado. Ainda assim foi uma atividade desafiante que me deixou a mim e à minha colega Marlene bastante contentes.

Para concluir, saliento o bom funcionamento das aulas e a boa interação entre os docentes e discentes. Todas as atividades que nos foram propostas assumiram um papel importante no que diz respeito à construção da nossa identidade enquanto futuras profissionais.

Ana Teresa Barros

140142019

Reflexão final- Marlene Mendes

Licenciatura em Educação Básica

U.C.: Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação

Docentes: Maria do Rosário Rodrigues

Tiago Falcoeiras

Ano letivo 2016/2017

Reflexão final

Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação é uma UC diferente de muitas outras. Com o intuito de mostrar o poder pedagógico que as TIC adquirem junto das crianças, nomeadamente no estudo da língua portuguesa,  a última é composta por dois momentos distintos: um momento de conteúdos teóricos dado pelo professor Tiago Falcoeira e outro com conteúdos com teor mais prático lecionado pela professora Maria do Rosário Rodrigues.

Quanto às minhas expetativas em relação à disciplina devo confessar que não eram muito elevadas, no sentido de esperar esta fosse muito parecida com uma outra UC com que nos deparámos no 2º da licenciatura, ET. Não demorou muito tempo para me aperceber que apesar de muito parecidas a nível de conteúdos práticos estas eram diferentes uma vez que senti que o objetivo principal da primeira consistia na apresentação das ferramentas às alunas e a segunda, LPTIC, tinha como objetivo consolidar o nosso conhecimento desses auxiliares e demonstrar-nos o modo de como estas nos irão ajudar enquanto profissionais junto das crianças. É importante salientar o facto de que nesta UC também me foram apresentadas ferramentas até então desconhecidas. Os encontros com o professor Tiago Falcoeiras foram úteis para ficarmos a conhecer alguns conceitos específicos sobre as Tecnologias da informação e comunicação. Já o momento prático, dado pela professora, revelou-se pertinente pois aumentou o meu leque de opções no que diz respeito a ferramentas disponíveis online possíveis de serem trabalhadas com as crianças. Hoje em dia as crianças começam a ter contacto com as tecnologias desde cedo e isso não é segredo para ninguém. No entanto, muitas das vezes as pessoas que trabalham da área da educação há algum tempo sentem-se intimidadas quando percebem que os mais novos dominam tudo o que é tecnológico ao contrário delas. Posto isto, e como futura profissional, considero que é indispensável ir ao encontro do que cativa as crianças de modo a mantê-las motivadas e interessadas. Considero que muitos professores não abdicam das suas estratégias (muitas vezes com 20 anos de uso) e não fazem qualquer esforço para se atualizarem e tentarem conhecer novos métodos de ensino por não sentirem qualquer necessidade ou talvez por temerem o poder das tecnologias. Quanto ao contributo da disciplina para a minha formação pessoal, posso dizer que, apesar de me considerar uma pessoa despachada no campo das tecnologias, esta me deu a conhecer ferramentas que até então não conhecia como por exemplo a plataforma para criar uma banda desenhada e o uso das “timiline”. A nível académico, a UC permitiu-me aperfeiçoar por exemplo uma lacuna que tinha na criação bibliografias.

Esta unidade curricular permitiu-me perceber a facilidade de como algumas ferramentas tecnológicas adquirem um valor pedagógico e a que mais me surpreendeu foi de facto a história criada no “PhotoStory”. A ferramenta em si não me surpreendeu mas o facto de termos de criar uma história e realizarmos a apresentação com a ajuda das crianças revelou-se num conteúdo muito interessante que decerto irei adaptar para outras ocasiões.

O aspeto que menos gostei ou que acho que possa ser alterado é o uso do “PhotoStory” para a criação da história. Acho que esta ferramenta está um pouco ultrapassada e poderia ser substituída pelo “Movie maker”. No entanto fiquei esclarecida com a explicação que a professora me deu quanto à decisão de utilizar o photostory uma vez que se revela mais simples para as crianças. Apesar disto a professora mostrou-se flexível e agradeceu a sugestão.

Em suma, faço um balanço positivo acerca desta UC e percebo o porquê de estar integrada no 3º ano de Licenciatura em Educação Básica. Apelo que as atividades realizadas neste semestre se mantenham uma vez que, sem ser a sugestão quanto à utilização do “PhotoStory”, não tenho quaisquer críticas a fazer.

Discente: Marlene Mendes

3.º ano Turma B

  

Filme - O Pai Natal está impedido de entregar as prendas...

Esta história foi escrita a pedido dos docentes para posteriormente ser apresentada em filme. A história é sobre a salvação do Natal uma vez que o Pai Natal se encontra com gripe. Os desenhos foram elaborados por duas crianças de 8 anos, a Lara que também narrou a história e o Rafael que fez dois dos desenhos.

Em baixo encontram-se o filme e o respetivo guião.

Atividade com a televisão

Ruca - A Festa de Natal do infantário

A emissão televisiva escolhida pelo grupo foi a série do Ruca e é adequada para crianças do pré-escolar com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. Esta série teve origem no Canadá em 1997 e o seu nome original é Caillou. Desde que foi adaptada para português e chegou às nossas televisões, esta série tem feito as delicias dos mais novos. Mesmo que já tenha algum tempo ainda faz parte do quotidiano atual. Foi e continua a ser transmitida no Canal Panda e cada episódio tem cerca de dez minutos, no máximo. O episódio escolhido foi "A Festa de Natal do infantário" e tem à volta de sete minutos. 

O Ruca é um menino de quatro anos bastante aventureiro que gosta de descobrir e explorar o mundo que o rodeia. Para as suas aventuras, o Ruca conta com a sua família (o pai, a mãe, a irmã Rosita, a avó, o avô e o seu gato de estimação, o Riscas) e com os seus melhores amigos (Luís, Clementina e Sara). Cada episódio é uma nova aventura com imensas surpresas. 

Todas estas histórias ajudam as crianças que assistem à série a resolver problemas do dia a dia e a entender melhor o meio que os rodeia. São episódios bastante educativos que ajudam nos vários níveis do desenvolvimento infantil. 

Entre as várias potencialidades desta série iremos destacar apenas aquelas que se referem ao ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, recorrendo às Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (2016). Assim sendo, as aprendizagens que podem ser promovidas são:

 Comunicação Oral
 - Compreensão de mensagens orais em situações diversas da comunicação;
 - Utilização da linguagem oral em contexto, conseguindo comunicar eficazmente de modo adequado à situação.

Consciência linguística
 - Identificação de palavras diferentes numa frase;

Funcionalidade da linguagem escrita e sua utilização em contexto
 - Utilização da leitura e da escrita com diferentes funcionalidades nas atividades, rotinas e interações com os outros;

Identificação de convenções da escrita
 - Reconhecimento das letras e perceção da sua organização em palavras;

Adaptado de Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (2016, p.76)

Atividade Escrita

Através do visionamento deste episódio a educadora pode fornecer a cada criança uma folha onde se encontra um desenho incompleto alusivo ao Natal ou às personagens da série. Esse desenho terá um conjunto de pontos que em vez de estarem identificados com algarismos, estão identificados através das letras do alfabeto. As crianças para completar o desenho terão que ligar todos os pontos até obterem a imagem final. Para auxiliar neste processo, a educadora pode expor na sala um quadro ou uma faixa com as letras do alfabeto, de modo a que as crianças tenham contacto com as letras e para que seja mais fácil ligarem as letras pela ordem correta, neste caso, a ordem do alfabeto (a, b, c, d…). No fim, pode propor-se às crianças que pintem o desenho livremente. 

Atividade Oral

Esta atividade pode ser feita na época em que nos encontramos, o Natal. A educadora pode sugerir ao grupo que façam a mesma atividade que viram na série, o jogo das apresentações. Consiste em cada criança levar um objeto alusivo ao Natal que considerassem importante e cada um apresentava o seu objeto e partilhava com o grupo como era passado o seu Natal. Deste modo as crianças desenvolvem a sua capacidade comunicativa e o respeito pelo outro (respeitar o colega que estiver a falar, esperar pela sua vez...). A partilha de experiências diferenciadas também proporciona às crianças o contacto com diferentes hábitos e muitas vezes, diferentes culturas. 

Referências

Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. (2016). Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.

Ana Teresa Barros

Marlene Mendes

Utilização das Timelines

Foi-nos proposto pela docente desta unidade curricular que pesquisássemos ferramentas online que nos permitissem elaborar uma Timeline. Assim sendo encontrámos algumas opções de acesso gratuito que podem ser facilmente utilizadas, como por exemplo a Timeline, Capzles e Scrible. Como exemplo, criámos um friso na Timeline com os trabalhos realizados ao longo do semeste nesta UC (imagem abaixo).

Esta ferramenta é uma mais valia tanto em contexto de jardim de infância como em contexto de sala de aula (1.º, 2.º e 3.º ciclos) seja para assinalar datas festivas (Natal, Páscoa..), aniversários dos colegas, visitas de estudo, atividades escolares (fichas de avaliação, trabalhos, etc.), frisos cronológicos, entre outros.

Concurso "Conta-nos uma história!"

Este concurso teve início no ano letivo 2009/2010 através da Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL) no âmbito do Plano Tecnológico da Educação (PTE).

No fundo pretende-se que as crianças criem uma história, com base numa obra proposta anteriormente pelo (a) educador(a)/professor(a). Estas atividades podem ser levadas a concurso em formato áudio ou vídeo.

Para concorrer é necessário fornecer os dados da escola, do educador/professor e da turma. Pode fazer a inscrição aqui e consultar o regulamento nesta página. Existe também a possibilidade de acessar aos Recursos Pedagógicos e Técnicos disponibilizados. 

Através da participação neste concurso, espera-se que as crianças desenvolvam as suas capacidades em três domínios distintos: expressão plástica, jogos de expressão e expressão escrita. No domínio da expressão escrita podem recriar e compor novas histórias e transcrever e ilustrar as suas histórias preferidas. Com estas atividades é possível promover a leitura, a criatividade e a utilização de recursos educativos diferenciados. 

Relatório sobre o formulário “Segurança na Internet”