sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Reflexão - Segurança na Internet: questões de segurança, privacidade e fidedignidade suscitadas pelas novas TIC


A segurança na Internet é um tema bastante pertinente e atual nos dias de hoje. Com esta revolução tecnológica, a Internet passou a fazer parte do nosso quotidiano tornando-se assim numa necessidade comum a quase toda a população a vários níveis, sejam eles profissionais, académicos ou de lazer. Através desta poderosa e inovadora ferramenta é possível fazer compras, jogar, ler, trabalhar, ver filmes ou séries, entre outras muitas coisas, sem sair de casa. Por um lado, é bastante vantajoso, mas por outro é necessária uma atenção redobrada sobre os perigos a que estamos expostos, muitas vezes sem darmos conta disso. “Não obstante as fantásticas capacidades e oportunidades que a internet nos trás, não devemos esquecer que é uma montra que nos expõe e que tem a força da onda que nunca dominaremos” (Vasconcelos, 2016).
Segundo o que disse o professor João Torres, na passada aula de dia 16 de novembro, a Internet trouxe anexadas imensas vantagens: novas formas de jogar, de aprender, de comunicar, de viajar e de exprimir, mas não nos podemos esquecer dos riscos que vem associados a todas estas possibilidades. O facto de hoje existirem dispositivos que “(…) deixaram de estar mudos a partir do momento em que ganharam conectividade.” (Oliveira, 2016) remete-nos para a reflexão da nossa utilização segura da Internet enquanto seus beneficiários.  
A empresa Kaspersky Lab “(…) analisou objetos domésticos do quotidiano, controlados por aplicações, e encontrou vulnerabilidades em todos (…)” (Sem Autor, 2016), ora, isto é um verdadeiro atentado à nossa privacidade, mas a realidade é que os culpados somos nós próprios. Pensar que através de aparelhos que, à partida, não representam qualquer perigo, podemos ser vítimas de ataques informáticos é absolutamente aterrador. Os aparelhos ou aplicações para smartphones que controlam, por exemplo, máquinas de café, câmaras de monotorização ou de vigilância, centrais de aquecimento, entre outras, são verdadeiras tentações para os famosos “hackers” e segundo Oliveira (2016) existem piratas por todo o mundo a vender o acesso a milhares destes dispositivos em redes digitais obscuras. Além destes dispositivos, as redes sociais são também um forte potencial para invasões de privacidade e não só, os roubos de identidade tornaram-se bastante frequentes. Sabe-se que hoje, é uma prática comum dos usuários das redes sociais partilharem fotografias do seu dia-a-dia, aceitarem pedidos de desconhecidos, partilharem dados pessoais etc. que ficam “(…) armazenados na nuvem, sem sequer sabermos o local físico onde estão.” (Vasconcelos, 2016). Por todos estes motivos devemos ter o cuidado de manter os nossos aparelhos atualizados e com medidas segurança severas, pois é através dos descuidos que somos atacados e/ou invadidos. É essencial protegermo-nos através de antivírus, da personalização das definições de segurança dos dispositivos e das definições de privacidade das redes sociais de modo a conseguirmos ter o máximo controlo possível dos nossos dados.
Outra prática que está em ascensão são as compras online que nos permitem aceder a mundo vasto de produtos sem qualquer esforço físico. Hoje são inúmeros os sites oficiais de certas marcas, as páginas do Facebook ou os sites de revenda que permitem comprar online com entrega à porta de casa. Mas esta facilidade está apetrechada de vários riscos. Temos que saber a fidedignidade da entidade que nos vende o produto, o método de pagamento, muitas das vezes existem algumas modalidades variadas nomeadamente, transferência bancária, Paypal ou pagamento à cobrança, mas nos casos em que tem que ser por transferência bancária é essencial um maior cuidado. Corremos o risco do produto não ser enviado se efetuarmos primeiro o pagamento, e assim existe a hipótese de sermos “burlados”. “Comum a todas estas transações é a entrega de dados e, consequentemente, a partilha de informação relevante a propósito de cada um.” (Vasconcelos, 2006).
Para concluir, acho extremamente necessário que se alerte a população que usufrui da Internet para todos os seus riscos e perigos. A geração de hoje é muito mais digital, é por isso fundamental que sejam promovidas sessões sobre segurança na Internet de modo a fornecer à comunidade ferramentas que ajudam na prevenção de possíveis ataques informáticos.
“Uma falha de segurança, à semelhança de qualquer arma física, vale consoante o seu poder destrutivo.” (Oliveira, 2016).

Bibliografia
autor, S. (2016). Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. Obtido de SapoTek: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet. Obtido de Público: https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, A. (2014). A máquina Google. Obtido de Público: https://www.publico.pt/2014/07/18/culturaipsilson/noticia/a-maquina-google-1663271
Oliveira, P. M. (2016). Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? Obtido de Exame Informática: http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Torres, J., & Rodrigues, R. (novembro de 2014). Segurança na Internet
Vasconcelos, P. (2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido de Visão: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet



 

Reflexão sobre "segurança na Internet"

Licenciatura em Educação Básica
Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação
Docentes: João Torres e Maria do Rosário Rodrigues
Discente: Marlene Mendes LEB B

Reflexão sobre “segurança na Internet”


Atualmente são raras as pessoas que não reconhecem o significado da palavra “Internet”. Quem é que nunca ouviu alguma pessoa de idade mais avançada a questionar-se o modo como uma criança já domina um determinado aparelho electrónico ou até mesmo a expressão “parece que nascem ensinados”? No entanto, apesar desta ferramenta afetar sobretudo as camadas mais jovens, é possível observar que a população mais adulta está cada vez mais atenta ao avanço das tecnologias e que já não a rejeita. Uma notícia lançada pelo jornal online “Notícias ao minuto” diz-nos que “ver televisão continua a ser a ocupação preferida dos idosos portugueses. Mas a internet começa a ocupar o seu espaço.” Nesta notícia também está explícito que o facto de os idosos estarem sozinhos em casa já não é motivo de isolamento uma vez que têm consigo a Internet. “Enquanto em 2002, apenas 3% dos portugueses na faixa etária entre os 64 e os 74 anos utilizava o computador, agora são 23%.” Estamos perante uma ferramenta poderosíssima uma vez que acarreta um conjunto quase infinito de funcionalidades e que assim vai de encontro aos mais variadíssimos gostos. Para os mais preguiçosos ou até mesmo para os que não querem perder tempo em filas de supermercado temos as compras online que lhes permite comprar tudo o que quiserem sem terem que sair de casa. Dentro desta mesma categoria podemos ainda encontrar, por exemplo, as compras online de roupa que permitem às pessoas encontrarem peças únicas que não estão à venda no seu país. Utilizados com frequência pelos mais novos temos os jogos online e ainda para os mais atentos temos cada vez mais jornais. Para os que não querem perder nada da vida dos seus amigos e compartilhar momentos do seu quotidiano com eles têm cada vez mais redes sociais. Algumas delas são o facebook, instagram, snapchat… Tudo o que acabei de expor são funcionalidades subjacentes à Internet mas que no entanto não fazem jus, de todo, a tudo o que com ela poderemos fazer. Será de esperar que algo tão forte traga consigo um conjunto de problemas/perigos. Posto isto é necessário ter inúmeros cuidados ao ter um dispositivo ligado à Internet.
Uma notícia recente do jornal Sapotek vem realçar os benefícios subjacentes à ferramenta de que temos vindo a falar neste texto mas que no entanto são necessários inúmeros cuidados. “O número de dispositivos que podemos ligar à Internet tem vindo a aumentar, trazendo um sem número de vantagens, mas também é verdade que, tal como acontece com outras tecnologias recentes, há riscos associados, ou pelo menos alguns cuidados a ter na sua utilização, alerta a Kaspersky.” Esta impressa não fez mais do que duvidar da segurança dos mais simples aparelhos ligados à Internet e demonstrou que estes são vulneráveis. Um exemplo disso foi que “a câmara que monitoriza o bebé permitia a um hacker, que usou a mesma rede, se ligasse, pudesse ver vídeos e lançar áudios a partir da própria câmara.” Uma lição que retiro desta pesquisa é que, se um aparelho aparentemente tão simples é de tão fácil acesso para os mal-intencionados o que poderá acontecer se essas mesmas pessoas tentarem entrar nos nossos dispositivos pessoais? O “nosso mundo” ficará totalmente exposto, as nossas fotos, as nossas conversas, etc. A revista Visão, numa das suas notícias, afirma que os piratas informáticos, organizações criminosas sedentas de dados para manipulação, etc. não são os nosso piores inimigos. Os últimos somos nós próprios que temos práticas pouco cuidadas. Ou seja, na notícia está explícito que “é cada um de nós, ao clicar em links sem razão que não seja por puro voyeurismo ou ao abrir inadvertidamente ficheiros com a gula de obter algo de forma fácil e sem custos. Basta um destes ímpetos para se expor uma porta de vulnerabilidade dando origem ao saque de dados e à sangra de privacidade.”
Alguns cuidados básicos poderão ser bastante vantajosos para nós enquanto utilizadores assíduos da Internet. A câmara do nosso computador poderá estar a captar todo o nosso dia-a-dia e poderemos resolver este problema colocando simplesmente um autocolante na nossa câmara. Outros cuidados que devemos ter é não abrir sites desconhecidos, colocar palavras-chave nos nossos dispositivos e proceder á suas alterações com alguma regularidade, fechar as nossas contas sempre que as abrimos em algum dispositivo que não nos pertence, etc. São inúmeras as notícias e estudos que saem com o tema “palavras-passe” e que exploram esse tema das mais variadas formas em que uma delas é quais as palavras-passe mais utilizadas.              

Bibliografia

Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. (11 de Novembro de 2016). Obtido de SAPOTEK: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
autor, S. (09 de Dezembro de 2015). Há cada vez mais idosos a usar o computador. Obtido de Notícias ao minuto : https://www.noticiasaominuto.com/pais/500371/ha-cada-vez-mais-idosos-a-usar-o-computador
Vasconcelos, P. (03 de Novembro de 2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido de Visão : http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


                  

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Stripgenerator


O Stripgenerator é um programa onde se podem criar bandas desenhadas. A partir da exploração desta ferramenta, criámos uma pequena banda desenhada em que um caracol ganha uma corrida a uma tartaruga.
Um dos aspetos menos positivos é a ausência de cor, como é possível ver no exemplo acima. Relativamente à produção escrita também não apresenta muitas opções uma vez que tem apenas um tipo de letra. Ainda assim tem algumas opções de formatação do texto.

Com este programa pode-se criar pequenas histórias para trabalhar com os mais novos e ainda, com alunos do 1.º Ciclo é possível dar-lhes a oportunidade de criarem a sua própria história e, ao mesmo tempo, trabalharem no âmbito da Língua Portuguesa. 

Tux Paint


Tux Paint é um programa interativo de fácil utilização e pode ser utilizado por crianças do pré-escolar e do ensino básico. Através da exploração deste recurso é possível estimular a criatividade e a imaginação, uma vez que disponibiliza várias ferramentas, por exemplo, os vários tipos de linha, cores, carimbos, etc. Relativamente à exploração das cores, têm inúmeras opções no que diz respeito à escolha do tom da cor. Pode escolher se quer um tom mais forte (ex.: azul escuro) ou mais claro (ex.: azul bebé). 
No ensino da matemática o Tux Paint pode ser uma ferramenta para trabalhar as simetrias, repetições de imagens e formas geométricas. É possível desenhar polígonos regulares, no entanto o mesmo não é possível se quiser desenhar polígonos irregulares. 
Também pode ser utilizado no Estudo do Meio uma vez que tem mapas dos continentes e um mapa com todos os continentes. Um aspeto menos positivo é que nestes mapas não estão identificados nem delineados os países, mas visto de outra perspetiva, pode ser opção para o professor desafiar os alunos a tentarem apontar onde ficam. 
Consideramos este programa como um bom recurso pedagógico visto que possibilita às crianças e alunos a exploração livre ou orientada do mesmo, estimulando as suas potencialidades.