segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Atividade com a televisão

Ruca - A Festa de Natal do infantário



A emissão televisiva escolhida pelo grupo foi a série do Ruca e é adequada para crianças do pré-escolar com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. Esta série teve origem no Canadá em 1997 e o seu nome original é Caillou. Desde que foi adaptada para português e chegou às nossas televisões, esta série tem feito as delicias dos mais novos. Mesmo que já tenha algum tempo ainda faz parte do quotidiano atual. Foi e continua a ser transmitida no Canal Panda e cada episódio tem cerca de dez minutos, no máximo. O episódio escolhido foi "A Festa de Natal do infantário" e tem à volta de sete minutos. 
O Ruca é um menino de quatro anos bastante aventureiro que gosta de descobrir e explorar o mundo que o rodeia. Para as suas aventuras, o Ruca conta com a sua família (o pai, a mãe, a irmã Rosita, a avó, o avô e o seu gato de estimação, o Riscas) e com os seus melhores amigos (Luís, Clementina e Sara). Cada episódio é uma nova aventura com imensas surpresas. 
Todas estas histórias ajudam as crianças que assistem à série a resolver problemas do dia a dia e a entender melhor o meio que os rodeia. São episódios bastante educativos que ajudam nos vários níveis do desenvolvimento infantil. 

Entre as várias potencialidades desta série iremos destacar apenas aquelas que se referem ao ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, recorrendo às Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (2016). Assim sendo, as aprendizagens que podem ser promovidas são:

 Comunicação Oral

 - Compreensão de mensagens orais em situações diversas da comunicação;
 - Utilização da linguagem oral em contexto, conseguindo comunicar eficazmente de modo adequado à situação.

Consciência linguística

 - Identificação de palavras diferentes numa frase;

Funcionalidade da linguagem escrita e sua utilização em contexto

 - Utilização da leitura e da escrita com diferentes funcionalidades nas atividades, rotinas e interações com os outros;

Identificação de convenções da escrita

 - Reconhecimento das letras e perceção da sua organização em palavras;


Adaptado de Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (2016, p.76)

Atividade Escrita
Através do visionamento deste episódio a educadora pode fornecer a cada criança uma folha onde se encontra um desenho incompleto alusivo ao Natal ou às personagens da série. Esse desenho terá um conjunto de pontos que em vez de estarem identificados com algarismos, estão identificados através das letras do alfabeto. As crianças para completar o desenho terão que ligar todos os pontos até obterem a imagem final. Para auxiliar neste processo, a educadora pode expor na sala um quadro ou uma faixa com as letras do alfabeto, de modo a que as crianças tenham contacto com as letras e para que seja mais fácil ligarem as letras pela ordem correta, neste caso, a ordem do alfabeto (a, b, c, d…). No fim, pode propor-se às crianças que pintem o desenho livremente. 

Atividade Oral
Esta atividade pode ser feita na época em que nos encontramos, o Natal. A educadora pode sugerir ao grupo que façam a mesma atividade que viram na série, o jogo das apresentações. Consiste em cada criança levar um objeto alusivo ao Natal que considerassem importante e cada um apresentava o seu objeto e partilhava com o grupo como era passado o seu Natal. Deste modo as crianças desenvolvem a sua capacidade comunicativa e o respeito pelo outro (respeitar o colega que estiver a falar, esperar pela sua vez...). A partilha de experiências diferenciadas também proporciona às crianças o contacto com diferentes hábitos e muitas vezes, diferentes culturas. 

Referências
Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. (2016). Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.


Ana Teresa Barros
Marlene Mendes

Utilização das Timelines

Foi-nos proposto pela docente desta unidade curricular que pesquisássemos ferramentas online que nos permitissem elaborar uma Timeline. Assim sendo encontrámos algumas opções de acesso gratuito que podem ser facilmente utilizadas, como por exemplo a TimelineCapzles e Scrible. Como exemplo, criámos um friso na Timeline com os trabalhos realizados ao longo do semeste nesta UC (imagem abaixo).

Esta ferramenta é uma mais valia tanto em contexto de jardim de infância como em contexto de sala de aula (1.º, 2.º e 3.º ciclos) seja para assinalar datas festivas (Natal, Páscoa..), aniversários dos colegas, visitas de estudo, atividades escolares (fichas de avaliação, trabalhos, etc.), frisos cronológicos, entre outros.




quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Concurso "Conta-nos uma história!"

Resultado de imagem para conta-nos uma história



Este concurso teve início no ano letivo 2009/2010 através da Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL) no âmbito do Plano Tecnológico da Educação (PTE).
No fundo pretende-se que as crianças criem uma história, com base numa obra proposta anteriormente pelo (a) educador(a)/professor(a). Estas atividades podem ser levadas a concurso em formato áudio ou vídeo.
Para concorrer é necessário fornecer os dados da escola, do educador/professor e da turma. Pode fazer a inscrição aqui e consultar o regulamento nesta página. Existe também a possibilidade de acessar aos Recursos Pedagógicos e Técnicos disponibilizados. 

Através da participação neste concurso, espera-se que as crianças desenvolvam as suas capacidades em três domínios distintos: expressão plástica, jogos de expressão e expressão escrita. No domínio da expressão escrita podem recriar e compor novas histórias e transcrever e ilustrar as suas histórias preferidas. Com estas atividades é possível promover a leitura, a criatividade e a utilização de recursos educativos diferenciados. 




sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Reflexão - Segurança na Internet: questões de segurança, privacidade e fidedignidade suscitadas pelas novas TIC


A segurança na Internet é um tema bastante pertinente e atual nos dias de hoje. Com esta revolução tecnológica, a Internet passou a fazer parte do nosso quotidiano tornando-se assim numa necessidade comum a quase toda a população a vários níveis, sejam eles profissionais, académicos ou de lazer. Através desta poderosa e inovadora ferramenta é possível fazer compras, jogar, ler, trabalhar, ver filmes ou séries, entre outras muitas coisas, sem sair de casa. Por um lado, é bastante vantajoso, mas por outro é necessária uma atenção redobrada sobre os perigos a que estamos expostos, muitas vezes sem darmos conta disso. “Não obstante as fantásticas capacidades e oportunidades que a internet nos trás, não devemos esquecer que é uma montra que nos expõe e que tem a força da onda que nunca dominaremos” (Vasconcelos, 2016).
Segundo o que disse o professor João Torres, na passada aula de dia 16 de novembro, a Internet trouxe anexadas imensas vantagens: novas formas de jogar, de aprender, de comunicar, de viajar e de exprimir, mas não nos podemos esquecer dos riscos que vem associados a todas estas possibilidades. O facto de hoje existirem dispositivos que “(…) deixaram de estar mudos a partir do momento em que ganharam conectividade.” (Oliveira, 2016) remete-nos para a reflexão da nossa utilização segura da Internet enquanto seus beneficiários.  
A empresa Kaspersky Lab “(…) analisou objetos domésticos do quotidiano, controlados por aplicações, e encontrou vulnerabilidades em todos (…)” (Sem Autor, 2016), ora, isto é um verdadeiro atentado à nossa privacidade, mas a realidade é que os culpados somos nós próprios. Pensar que através de aparelhos que, à partida, não representam qualquer perigo, podemos ser vítimas de ataques informáticos é absolutamente aterrador. Os aparelhos ou aplicações para smartphones que controlam, por exemplo, máquinas de café, câmaras de monotorização ou de vigilância, centrais de aquecimento, entre outras, são verdadeiras tentações para os famosos “hackers” e segundo Oliveira (2016) existem piratas por todo o mundo a vender o acesso a milhares destes dispositivos em redes digitais obscuras. Além destes dispositivos, as redes sociais são também um forte potencial para invasões de privacidade e não só, os roubos de identidade tornaram-se bastante frequentes. Sabe-se que hoje, é uma prática comum dos usuários das redes sociais partilharem fotografias do seu dia-a-dia, aceitarem pedidos de desconhecidos, partilharem dados pessoais etc. que ficam “(…) armazenados na nuvem, sem sequer sabermos o local físico onde estão.” (Vasconcelos, 2016). Por todos estes motivos devemos ter o cuidado de manter os nossos aparelhos atualizados e com medidas segurança severas, pois é através dos descuidos que somos atacados e/ou invadidos. É essencial protegermo-nos através de antivírus, da personalização das definições de segurança dos dispositivos e das definições de privacidade das redes sociais de modo a conseguirmos ter o máximo controlo possível dos nossos dados.
Outra prática que está em ascensão são as compras online que nos permitem aceder a mundo vasto de produtos sem qualquer esforço físico. Hoje são inúmeros os sites oficiais de certas marcas, as páginas do Facebook ou os sites de revenda que permitem comprar online com entrega à porta de casa. Mas esta facilidade está apetrechada de vários riscos. Temos que saber a fidedignidade da entidade que nos vende o produto, o método de pagamento, muitas das vezes existem algumas modalidades variadas nomeadamente, transferência bancária, Paypal ou pagamento à cobrança, mas nos casos em que tem que ser por transferência bancária é essencial um maior cuidado. Corremos o risco do produto não ser enviado se efetuarmos primeiro o pagamento, e assim existe a hipótese de sermos “burlados”. “Comum a todas estas transações é a entrega de dados e, consequentemente, a partilha de informação relevante a propósito de cada um.” (Vasconcelos, 2006).
Para concluir, acho extremamente necessário que se alerte a população que usufrui da Internet para todos os seus riscos e perigos. A geração de hoje é muito mais digital, é por isso fundamental que sejam promovidas sessões sobre segurança na Internet de modo a fornecer à comunidade ferramentas que ajudam na prevenção de possíveis ataques informáticos.
“Uma falha de segurança, à semelhança de qualquer arma física, vale consoante o seu poder destrutivo.” (Oliveira, 2016).

Bibliografia
autor, S. (2016). Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. Obtido de SapoTek: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet. Obtido de Público: https://www.publico.pt/2014/09/03/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, A. (2014). A máquina Google. Obtido de Público: https://www.publico.pt/2014/07/18/culturaipsilson/noticia/a-maquina-google-1663271
Oliveira, P. M. (2016). Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? Obtido de Exame Informática: http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Torres, J., & Rodrigues, R. (novembro de 2014). Segurança na Internet
Vasconcelos, P. (2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido de Visão: http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet



 

Reflexão sobre "segurança na Internet"

Licenciatura em Educação Básica
Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação
Docentes: João Torres e Maria do Rosário Rodrigues
Discente: Marlene Mendes LEB B

Reflexão sobre “segurança na Internet”


Atualmente são raras as pessoas que não reconhecem o significado da palavra “Internet”. Quem é que nunca ouviu alguma pessoa de idade mais avançada a questionar-se o modo como uma criança já domina um determinado aparelho electrónico ou até mesmo a expressão “parece que nascem ensinados”? No entanto, apesar desta ferramenta afetar sobretudo as camadas mais jovens, é possível observar que a população mais adulta está cada vez mais atenta ao avanço das tecnologias e que já não a rejeita. Uma notícia lançada pelo jornal online “Notícias ao minuto” diz-nos que “ver televisão continua a ser a ocupação preferida dos idosos portugueses. Mas a internet começa a ocupar o seu espaço.” Nesta notícia também está explícito que o facto de os idosos estarem sozinhos em casa já não é motivo de isolamento uma vez que têm consigo a Internet. “Enquanto em 2002, apenas 3% dos portugueses na faixa etária entre os 64 e os 74 anos utilizava o computador, agora são 23%.” Estamos perante uma ferramenta poderosíssima uma vez que acarreta um conjunto quase infinito de funcionalidades e que assim vai de encontro aos mais variadíssimos gostos. Para os mais preguiçosos ou até mesmo para os que não querem perder tempo em filas de supermercado temos as compras online que lhes permite comprar tudo o que quiserem sem terem que sair de casa. Dentro desta mesma categoria podemos ainda encontrar, por exemplo, as compras online de roupa que permitem às pessoas encontrarem peças únicas que não estão à venda no seu país. Utilizados com frequência pelos mais novos temos os jogos online e ainda para os mais atentos temos cada vez mais jornais. Para os que não querem perder nada da vida dos seus amigos e compartilhar momentos do seu quotidiano com eles têm cada vez mais redes sociais. Algumas delas são o facebook, instagram, snapchat… Tudo o que acabei de expor são funcionalidades subjacentes à Internet mas que no entanto não fazem jus, de todo, a tudo o que com ela poderemos fazer. Será de esperar que algo tão forte traga consigo um conjunto de problemas/perigos. Posto isto é necessário ter inúmeros cuidados ao ter um dispositivo ligado à Internet.
Uma notícia recente do jornal Sapotek vem realçar os benefícios subjacentes à ferramenta de que temos vindo a falar neste texto mas que no entanto são necessários inúmeros cuidados. “O número de dispositivos que podemos ligar à Internet tem vindo a aumentar, trazendo um sem número de vantagens, mas também é verdade que, tal como acontece com outras tecnologias recentes, há riscos associados, ou pelo menos alguns cuidados a ter na sua utilização, alerta a Kaspersky.” Esta impressa não fez mais do que duvidar da segurança dos mais simples aparelhos ligados à Internet e demonstrou que estes são vulneráveis. Um exemplo disso foi que “a câmara que monitoriza o bebé permitia a um hacker, que usou a mesma rede, se ligasse, pudesse ver vídeos e lançar áudios a partir da própria câmara.” Uma lição que retiro desta pesquisa é que, se um aparelho aparentemente tão simples é de tão fácil acesso para os mal-intencionados o que poderá acontecer se essas mesmas pessoas tentarem entrar nos nossos dispositivos pessoais? O “nosso mundo” ficará totalmente exposto, as nossas fotos, as nossas conversas, etc. A revista Visão, numa das suas notícias, afirma que os piratas informáticos, organizações criminosas sedentas de dados para manipulação, etc. não são os nosso piores inimigos. Os últimos somos nós próprios que temos práticas pouco cuidadas. Ou seja, na notícia está explícito que “é cada um de nós, ao clicar em links sem razão que não seja por puro voyeurismo ou ao abrir inadvertidamente ficheiros com a gula de obter algo de forma fácil e sem custos. Basta um destes ímpetos para se expor uma porta de vulnerabilidade dando origem ao saque de dados e à sangra de privacidade.”
Alguns cuidados básicos poderão ser bastante vantajosos para nós enquanto utilizadores assíduos da Internet. A câmara do nosso computador poderá estar a captar todo o nosso dia-a-dia e poderemos resolver este problema colocando simplesmente um autocolante na nossa câmara. Outros cuidados que devemos ter é não abrir sites desconhecidos, colocar palavras-chave nos nossos dispositivos e proceder á suas alterações com alguma regularidade, fechar as nossas contas sempre que as abrimos em algum dispositivo que não nos pertence, etc. São inúmeras as notícias e estudos que saem com o tema “palavras-passe” e que exploram esse tema das mais variadas formas em que uma delas é quais as palavras-passe mais utilizadas.              

Bibliografia

Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. (11 de Novembro de 2016). Obtido de SAPOTEK: http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
autor, S. (09 de Dezembro de 2015). Há cada vez mais idosos a usar o computador. Obtido de Notícias ao minuto : https://www.noticiasaominuto.com/pais/500371/ha-cada-vez-mais-idosos-a-usar-o-computador
Vasconcelos, P. (03 de Novembro de 2016). O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido de Visão : http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


                  

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Stripgenerator


O Stripgenerator é um programa onde se podem criar bandas desenhadas. A partir da exploração desta ferramenta, criámos uma pequena banda desenhada em que um caracol ganha uma corrida a uma tartaruga.
Um dos aspetos menos positivos é a ausência de cor, como é possível ver no exemplo acima. Relativamente à produção escrita também não apresenta muitas opções uma vez que tem apenas um tipo de letra. Ainda assim tem algumas opções de formatação do texto.

Com este programa pode-se criar pequenas histórias para trabalhar com os mais novos e ainda, com alunos do 1.º Ciclo é possível dar-lhes a oportunidade de criarem a sua própria história e, ao mesmo tempo, trabalharem no âmbito da Língua Portuguesa. 

Tux Paint


Tux Paint é um programa interativo de fácil utilização e pode ser utilizado por crianças do pré-escolar e do ensino básico. Através da exploração deste recurso é possível estimular a criatividade e a imaginação, uma vez que disponibiliza várias ferramentas, por exemplo, os vários tipos de linha, cores, carimbos, etc. Relativamente à exploração das cores, têm inúmeras opções no que diz respeito à escolha do tom da cor. Pode escolher se quer um tom mais forte (ex.: azul escuro) ou mais claro (ex.: azul bebé). 
No ensino da matemática o Tux Paint pode ser uma ferramenta para trabalhar as simetrias, repetições de imagens e formas geométricas. É possível desenhar polígonos regulares, no entanto o mesmo não é possível se quiser desenhar polígonos irregulares. 
Também pode ser utilizado no Estudo do Meio uma vez que tem mapas dos continentes e um mapa com todos os continentes. Um aspeto menos positivo é que nestes mapas não estão identificados nem delineados os países, mas visto de outra perspetiva, pode ser opção para o professor desafiar os alunos a tentarem apontar onde ficam. 
Consideramos este programa como um bom recurso pedagógico visto que possibilita às crianças e alunos a exploração livre ou orientada do mesmo, estimulando as suas potencialidades. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Reflexão sobre o jogo educativo "Falsos Gémeos"

A integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem: uma opção ou uma necessidade?

Na sociedade atual temos vindo a assistir ao rápido avanço tecnológico e por consequente a uma geração cada vez mais digital. Quando se fala de novas tecnologias fala-se “(…) do computador pessoal, cada vez mais portátil, dos telemóveis que são muito mais do que isso (…), dos videojogos (…), das aplicações informáticas utilizadas com fins educativos, das plataformas de gestão da aprendizagem (…), que permitem o alargamento do espaço e tempo de aprendizagem para além da tradicional sala de aula e, em especial, da Internet.” (Paz, 2008).

As tecnologias de informação e comunicação vieram revolucionar o método de ensino tradicional contribuindo assim para opiniões distintas no que diz respeito à sua utilização. De acordo com (Paz, 2008) a utilização das TIC começa cedo e começa na escola, mobilizando as famílias e aproximando pais e professores na tarefa conjunta da educação.

O que se verifica hoje é que a utilização destas novas tecnologias já não começa na escola, mas sim em casa, uma vez que a geração atual nasceu numa era muito mais digital e tecnológica, com maior acesso a todos estes recursos. Relativamente à aproximação dos pais, é notório um maior envolvimento, mas ainda assim, pensamos que ainda poderão estar mais unidos de modo a proporcionar aos alunos um ambiente educativo muito mais enriquecedor.

O facto de existirem turmas heterogéneas suscita a necessidade de flexibilização nomeadamente “(…) a possibilidade de um sistema tutorial, o respeito pelos tempos individuais de aprendizagem de competências, a estimulação do auto-conhecimento (…)” (Fidalgo, 2009) dado que os alunos não estão todos ao mesmo nível nem possuem o mesmo grau de literacia tecnológica.

“(…) as TIC proporcionam uma maior variedade de estratégias de lecionação e envolvem os discentes num processo que já não se quer de aprendizagem passiva mas antes construtiva. O aluno é assim encarado como co-produtor do processo de ensino numa interação que se centra sobretudo na construção individual do conhecimento.” (Fidalgo, 2009) daí a necessidade de integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem.

De acordo com (Figueiredo, 2000) cada vez mais jovens e adultos exigem variedade de canais de aprendizagem, num sistema de elevada escolha e exigem também uma maior atividade e interatividade, mobilidade, convertibilidade, conectividade, ubiquidade e globalização.

Mas para que a escola esteja à altura destas exigências terá de se adaptar a estas novas tecnologias explorando todos os seus potenciais didáticos e pedagógicos e fornecendo aos alunos todas as ferramentas necessárias proporcionando-lhes momentos de aprendizagem autónoma.

“A educação, como actividade sócio-comunitária que é, terá de se reconfigurar para se adaptar a um mundo denso de informação, multicultural, globalizado, veloz (…)”. (Botelho, Globalização e cidadania: reflexões soltas, 2005).

Relativamente ao papel do professor na sua relação com as tecnologias de informação e comunicação “(…) verificam-se muitas vezes atitudes de resistência à sua utilização entre os mais velhos.” (Paz, 2008). Por outro lado, “os professores actuais mais novos, como em geral os outros profissionais, foram formados cada vez mais imersos nas novas tecnologias de informação e comunicação.” (Paz, 2008).

Uma das razões para os profissionais mais velhos da área da docência mostrarem ainda alguma resistência à utilização das TIC, neste caso como opção, poderá ter a ver com a falta de conhecimentos tecnológicos que lhes permitam lecionar e dinamizar as aulas de modo mais contemporâneo.

Visto de um outro prisma, poderá até ser interessante esses mesmos profissionais desafiarem-se a si próprios deixando que sejam os alunos a ensinar-lhes visto que as novas tecnologias “(…) há muito fazem parte natural do seu ambiente, seja social, seja lúdico, seja mesmo de formação.” (Paz, 2008).

O professor tem a opção de incluir ou não a utilização das TIC nas suas práticas em sala de aula, mas aquando a sua utilização, este deve assumir um papel de mediador gerindo a utilização destes novos recursos e não ser apenas um transmissor de conhecimentos.

O professor, independentemente das suas opções de lecionação, deve estar em constante formação, aberto à aquisição de novas competências repensando sempre as suas práticas e metodologias. Para tal, a escola também teria de ter noção do que implica incorporar as novas tecnologias, tendo em conta que “(…) a sua utilização obrigaria a reformular conteúdos, estratégias e materiais didácticos há muito utilizados (…)” (Paz, 2008).

Em suma, concluímos que a integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem é uma opção das escolas e do corpo docente e é uma necessidade dos alunos de hoje, e acreditamos que futuramente será um recurso imprescindível nas escolas.

“Mas esta mudança na abordagem educacional necessita mais do que um processo de construção interactivo de saberes. Necessita de uma consciencialização de que o aumento do número de fontes de conhecimento e dos recursos de aprendizagem (e ensino) exige uma exploração multidimensional dos mesmos e para que isso seja possível há que concretizar efectivamente o processo de democratização de acesso ás novas tecnologias.” (Fidalgo, 2009).


Referências Bibliográficas
Botelho, F. (2005). Globalização e cidadania: reflexões soltas.
Botelho, F. (2005). Textos e literacias.
Fidalgo, P. (2009). O ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação.
Figueiredo, A. D. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem.
Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Jogo Educativo - Falsos gémeos






Este jogo encontra-se disponível no portal do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P. e para aceder diretamente à página do jogo clique aqui.


Público alvo:

Crianças do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico (do 2.º ao 6.º ano de escolaridade)

Aprendizagens esperadas:

  • Conhecer algumas das palavras homófonas que existem na Língua Portuguesa
  • Aprender a escrever corretamente as palavras apresentadas detetando com maior eficiência erros comuns da Língua Portuguesa e compreender as suas regras.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O que é um blog e para que serve?

     "Blog", abreviatura de "weblog" (termo original da língua inglesa), foi utilizado aparentemente pela primeira vez em 1997 por Jorn Barger. Um blog é uma página na Web onde se pretende uma atualização regular a partir da criação de mensagens. As últimas denominam-se de "posts" e podem conter, na maioria dos casos, imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões. Por norma um blog apresenta-se cronologicamente ordenado sendo que as mensagens mais recentes estão em primeiro lugar. "( ...) um weblog (ou blogue, como é vulgarmente conhecido), pode ser descrito como um website extremamente flexibilizado com mensagens organizadas em ordem cronológica reversa e com uma interface de edição simplificada, através da qual, o autor pode inserir novos “posts” sem a necessidade de escrever qualquer tipo de código em HTML. Podemos dizer então que blogues são baseados em mecanismos (Ferramentas Blog) que facilitam a criação, edição e manutenção de uma página na web." (Clara Coutinho, 2006, pág.3)
   
      Coutinho (2006) afirma que a utilização e construção de blogs tem vindo a ser um objeto de estudo na medida em que é considerada por muitos uma ferramenta com inúmeras potencialidades educativas, nomeadamente no que respeita ao desenvolvimento do pensamento crítico. Os blogs podem ser utilizados para diferentes propósitos e quase sempre são distinguidos como recurso pedagógico e estratégia pedagógica.Quando falamos em estratégia pedagógica os blogs podem assumir a forma de um portefólio digital, um espaço de intercâmbio e colaboração e também ƒum espaço de integração.

Referências Bibliográficas:

Coutinho, C. P. (Outubro de 2006). UMinho. Obtido de RepositóriUM:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6455/1/Artigo%20blogs%20SIIE06.pdf



Gomes, M. J. (s.d.). Obtido de Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-final.pdf